Acessibilidade

Projetando com responsabilidade





   Vamos iniciar uma série de posts falando sobre acessibilidade, um tema tão importante que deveria ter mais atenção e cuidado, não só por parte nossos governantes, mas também da iniciativa privada como: restaurantes, cinemas, bares etc.

Porém vamos nos ater a acessibilidade dentro de casa: WCs, quartos, cozinhas, a fim de tornar a vida de cadeirantes, deficientes visuais, idosos e deficientes auditivos, cada vez melhor, para cadeirantes, usuário de muletas ou idosos.

Primeiro falaremos de legislação.
Acessibilidade para Deficientes - Adaptações e Normas de acessibilidade para deficientes. A Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, é o órgão de Assessoria da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, responsável pela gestão de políticas voltadas para integração da pessoa portadora de deficiência, tendo como eixo focal a defesa de direitos e a promoção da cidadania.

A 
Lei nº 7.853/89 e o Decreto nº 3.298/99 balizam a política nacional para integração da pessoa portadora de deficiência. criando assim as principais normas de acessibilidade para deficientes.

A CORDE tem a função de implementar essa política e para isso, orienta a sua atuação em dois sentidos: primeiro é o exercício de sua atribuição normativa e reguladora das ações desta área no âmbito federal e, o segundo é desempenho da função articuladora de políticas públicas existentes, tanto na esfera federal como em outras esferas governamentais.
As normas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, na NBR 9050 ABNT: www.abnt.org.br

Muitos jovens com deficiência poderiam ir ao cinema, prestar vestibular, assistir aos jogos do seu time de futebol, trabalhar, viajar, se os espaços fossem adequados a eles.
As mulheres gestantes poderiam ir de ônibus ao trabalho, ou ao médico, se os degraus não fossem altos demais.
Um homem acidentado poderia abrir a sua padaria, como fazia todos os dias, atravessando a rua com o uso de muletas, se as guias fossem rebaixadas.
Um senhor idoso poderia passear pela praça para encontrar seus amigos, usando bengala, se, em lugar dos degraus, ali existissem rampas de acesso.
Pessoas cegas poderiam andar livre e seguramente pelas calçadas, se houvesse sinalização para detectarem os obstáculos.
Pessoas em cadeiras de rodas poderiam usar os sanitários de forma independente, se as portas tivessem dimensões que permitissem sua passagem.
Pessoas em cadeiras de rodas também poderiam usar os orelhões, se estes ficassem na altura adequada.
Pessoas que usam muletas poderiam andar livremente pelas ruas, se o tempo do sinal fosse mais prolongado.
É importante termos em mente que as pessoas com deficiência, ou incapacidades, têm o direito de estar nos mesmos locais em que nós todos estamos.

Fonte: deficientesonline.com

Banheiros, lugares com maior incidência de acidentes domésticos inclusive de idosos..
Cozinhas, área de refeições, maior conforto e segurança.



wc acessível



área de refeições acessível



      


Norma ABNT 9050/2004


quarto acessível





Pessoas em cadeiras de rodas
Para pessoa que se desloca em cadeiras de rodas, a Norma estabelece uma área
padrão, para ser por ela ocupada, equivalente à superfície delimitada pelo perímetro
retangular de 0,80 m por 1,20 m, projetada no piso.

Pessoas com bengalas
Medida frontal é de 1,20m (pessoa, cada passo: 0,60m+bengala) e medida lateral (girando a bengala)0,80m.

Pessoas com muletas
Medida lateral :Pessoa + muleta : 0,90m

Pessoas com andador
Frontal: 0,90m

Pessoas com cão guia
Medida lateral Pessoa + cão: 0,90m





Para mais informações: www.abnt.org.br


Então na hora de projetar cozinhas, banheiros, quartos, essas medidas são fundamentais para criar projetos confortáveis a acessíveis.

Vejamos exemplos









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