Reciclagem das Lâmpadas que não trazem grandes impactos ao meio ambiente e seu descarte
Lâmpada Incandescente
Como são produzidas em vidro, metal e o filamento de tungstênio (sem nenhum componente tóxico), elas não contem nenhum material que prejudica o meio ambiente, portanto não existe problema em descartá-la em lixo comum! O ideal é fazer a reciclagem correta de vidros e alumínio. Lembre-se só serão vendidas até junho deste ano !!!
Mas em vez de descartá-las que tal reaproveitá-las?
Veja que ideias legais para enfeitar, reutilizar e ajudar o meio ambiente.
Confira o passo a passo de como abrir a lâmpada.
Mas, tome cuidado e peça a ajuda de seus pais caso seja uma criança.
A primeira coisa a fazer é cortar a base da lâmpada usando uma serra ou estilete. Cuidado para não quebrar o vidro e não se machucar (NÃO ESQUEÇA DE PROTEGER OS OLHOS!)
Depois de retirar a base, você deve quebrar e retirar um “funil” de vidro que fica dentro lâmpada, junto com o filamento. Utilize uma chave de fenda ou algo fino e pontiagudo, e proteja os olhos!
O próximo passou é utilizar novamente algo pontiagudo para fazer pequenos furinhos nas laterais da base, onde é passado o fio ou arame pelo qual o vasinho ficará suspenso.
Ai é só usar a criatividade e preenchê-la como quiser.
Lâmpada Halógena
Apesar de ser preenchida com pequena quantidade de gás halógeno, o mesmo não oferece perigo para as pessoas e nem para o meio ambiente. Podem ser descartadas em lixo comum como as Lâmpadas incandescentes. O ideal é também fazer a reciclagem correta de vidros e alumínio.
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Lâmpadas que trazem grandes impactos ao meio ambiente : Lâmpada de descarga fluorescente ( vapor de mercúrio de alta pressão, vapor metálico, vapor de sódio de alta pressão) e lâmpada de descarga não fluorescente de baixa pressão (vapor de sódio de baixa pressão e sódio-xénon).
Existem pelo menos doze elementos que são utilizados em lâmpadas que podem originar impactos ambientais negativos. Essas substâncias são as seguintes: mercúrio, antimônio, bário, chumbo, cádmio, índio, sódio, estrôncio, tálio, vanádio, ítrio e elementos de terras raras (ETR).
Confira como efetuar o descarte destas lâmpadas e o que as empresas responsáveis fazem para reciclar este material tóxico, perigoso para o ser humano e o meio ambiente.
As opções que existem para o descarte das lâmpadas são:
1) Disposição em aterros (com ou sem um pré-tratamento)
O QUE NÃO DEVE SER FEITO, pois prejudica a vida humana e o meio ambiente.
2) Moagem simples (com ou sem separação dos componentes)
DEVE SER FEITO DE FORMA ATENTA E CORRETA PARA QUE OS COMPONENTES TÓXICOS NÃO CAUSEM IMPACTO AO MEIO AMBIENTE.
3) Moagem com tratamento térmico.
Este processo é o mais usado pelo mundo e é feito em duas: Fase de moagem, separação e fase de destilação do mercúrio.
Na fase de moagem e separação, os materiais que compõem a lâmpada se dividem em 5 partes onde os materiais não tóxicos são destinados à reciclagem:
-Terminais de alumínio;
- Pinos de latão/ componentes ferro-metálicos;
- Vidro;
- Poeira fosforosa rica em mercúrio;
- Isolamento baquelítico;
A poeira de fósforo separada durante a moagem é normalmente enviada a uma unidade de destilação (retorta) onde o mercúrio é extraído. O mercúrio é então recuperado e pode ser reutilizado para fabricar termômetros, por exemplo. A recuperação é obtida pelo processo de retroagem, onde o material é aquecido até a vaporização do mercúrio (temperaturas acima do ponto de ebulição do mercúrio - 357o C). O material vaporizado a partir deste processo é condensado e coletado para ser tratado.
O único componente da lâmpada que não é reciclado é o isolamento baquelítico existente nas extremidades da lâmpada.
4) Moagem com tratamento químico
O processo químico, assim como o térmico, é dividido em duas partes: fase de moagem, separação e de contenção do mercúrio. Assim, a quebra das lâmpadas ocorre sob uma cortina de água, evitando que o vapor de mercúrio escape para a atmosfera. A mistura de vidro e partes metálicas é lavada e o vidro e metais para reciclagem, são separados.
O líquido já filtrado/separado passa então por um tratamento químico com Na2S, Na2SO3 ou NaHSO3; o mercúrio é transformado em HgS (precipitado), um composto sólido e insolúvel em água.
5) Tratamento por sopro
6)Solidificação/Encapsulamento (cimento e ligantes orgânicos)
Após a moagem e separação, o material é encapsulado em concreto e/ou ligantes orgânicos, e então destinados a aterros. Os impactos associados são similares aos da disposição convencional em aterro.
Não há estudos que o encapsulamento em concreto seja suficiente para a contenção do mercúrio no aterro. Existem algumas empresas que fazem o descarte correto e descontaminação de lâmpadas que são encontradas facilmente pelos mecanismos de buscas da internet.
A partir de 1993, surgiram várias empresas no mercado voltadas para o tratamento das lâmpadas. Anteriormente, elas eram somente descartadas como lixo comum.
Fonte: museu da lâmpada