Mas o que é exatamente a compostagem e como organizar um cantinho mesmo dentro do apartamento, para fazê-la ???
Vamos a ela !!!.
Os dados abaixo foram pesquisados nos sites da EMBRAPA, Instituto de Biociências da USP e Ciclo Vivo.
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia, onde 76% são depositados a céu aberto, em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% em usinas de reciclagem e 0,1% são incinerados. Do total do lixo urbano, 60% são formados por resíduos orgânicos que podem se transformar em excelentes fontes de nutrientes para as plantas.
A compostagem é um processo biológico de transformação da matéria orgânica crua, biodegradável, em substâncias húmicas (matéria orgânica humificada ou estabilizada). É uma técnica idealizada para se obter mais rapidamente e em melhores condições a desejada estabilização da matéria orgânica. A compostagem é um processo de digestão aeróbia da matéria orgânica por microrganismos em condições favoráveis de temperatura, umidade, aeração, pH e qualidade da matéria-prima disponível. A eficiência do processo baseia-se na perfeita interação desses fatores. Os principais tipos de compostagem utilizados, dependendo da quantidade da matéria-prima disponível, são: em leiras, pilhas aeradas, pilhas estáticas, caixas de alvenaria ou madeira, etc.
Com a compostagem, dá-se uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.
Fique Ligado : A presença de lixo não reciclável no processo de reciclagem é um problema pois pode prejudicar a qualidade do produto final reciclado ou até quebrar a máquina que processa o material. Exemplo comuns de contaminação são cerâmicas, terra e louças na reciclagem do vidro, que como não são fundidos junto com o vidro, acabam formando pedras no produto final, provocando quebra espontânea do vidro. Os materiais não recicláveis mais conhecidos são:
Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.
Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustível e pilhas.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.
Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros temperados planos.
Com a compostagem, dá-se uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.
Fique Ligado : A presença de lixo não reciclável no processo de reciclagem é um problema pois pode prejudicar a qualidade do produto final reciclado ou até quebrar a máquina que processa o material. Exemplo comuns de contaminação são cerâmicas, terra e louças na reciclagem do vidro, que como não são fundidos junto com o vidro, acabam formando pedras no produto final, provocando quebra espontânea do vidro. Os materiais não recicláveis mais conhecidos são:
Papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados.
Metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tintas, latas de combustível e pilhas.
Plásticos não recicláveis: cabos de panela, tomadas, isopor, adesivos, espuma, teclados de computador, acrílicos.
Vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas, vidros temperados planos.
Composteira Caseira
A composteira caseira é formada por três caixas de plásticos empilhadas e interligadas por pequenos furos feitos ao fundo. A caixa inferior serve para escoamento e armazenamento de chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico. Nesta caixa existe uma torneira que serve para a coleta deste material. A caixa do meio é a digestora, nela será despejado todo o material orgânico (restos de comida) da sua casa. A proporção é sempre 2:1, ou seja, duas partes de material úmido (restos de alimentos) pra uma parte de material seco (serragem, por exemplo). Para acelerar o processo de decomposição, são coladas minhocas nesta segunda caixa. A terceira caixa, também digestora, será utilizada quando a segunda estiver cheia. As minhocas utilizam os furos para migrar para a caixa de cima, quando o processamento de todo o material chaga ao fim. Isso significa que ou composto já está pronto pra ser utilizado.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o chorume formado na composteira caseira não é contaminante. O líquido, também conhecido como “chorume do bem” deve ser utilizado na proporção de um litro de chorume pra dez litros de água. Ele também pode ser usado como biofertilizante.
O composto precisa ser mexido sempre que forem adicionados novos restos de alimentos. A oxigenação auxilia a ação dos microorgasnismos e é importante para evitar o mau cheiro. Além disso, o composto também precisa estar sempre úmido. O teste simples, de pegar o composto com a mão e apertá-lo é suficiente para saber se a umidade está boa o suficiente. Para estar na medida certa, a mão deve ficar úmida, mas não deve escorrer, no entanto, podem pingar algumas gotas. Se o líquido ainda estiver escorrendo, é preciso adicionar mais terra ou serragem para equilibrar. Do mesmo modo, se o composto estiver muito seco deve ser adicionado um pouco de água.
Para que o processo de decomposição seja acelerado, evite descartar materiais grandes, antes de colocar em sua composteira, triture-o. Quanto menores forem os materiais, mais os microrganismos trabalham e mais rapidamente os materiais se decompõem.
Pra saber se a sua compostagem está funcionando adequadamente ela não deve cheirar mal e tem que ter um cheiro doce de terra. O mau cheiro pode ser causado pela adição de carnes, ossos ou estercos de cães e gatos, por isso esses materiais devem ser evitados. A falta de oxigenação do composto torna o ambiente propício para a ação de microorganismos decompositores anaeróbicos que são responsáveis pelo cheiro ruim.
No final o composto deve apresentar um aspecto o qual não é possível distinguir os tipos de material. O volume deve ter reduzido de 50% a 75%, sua coloração deve ser escura e ao pegá-lo com as mãos tem que estar um pouco escorregadio como se tivesse um pouco de sabão. Dica: se quiser use uma peneira para homogeneizar o composto, ficará com uma aparência muito boa.
Uso
O composto deve ser misturado com terra ou aplicado diretamente no solo. O adubo deve ser adicionado na época de plantio, pois além de prover nutrientes para as plantas, ele atua também na melhoria das condições químicas, físicas e biológicas do solo. Em locais sem vegetação, o composto ajuda a melhorar as condições do solo além de minimizar efeitos do sol e da chuva.